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infecciosidade

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infecciosidadeinfecciosidade ou infeciosidadeinfecciosidade
|ècç| ou |èç| |ècç| ou |èç| |ècç|
( in·fec·ci·o·si·da·de in·fec·ci·o·si·da·de ou in·fe·ci·o·si·da·de

in·fec·ci·o·si·da·de

)


nome feminino

Qualidade do que causa infecção, do que é infeccioso.

etimologiaOrigem etimológica:infeccioso + -idade.
sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: infeciosidade.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: infecciosidade.
grafiaGrafia no Brasil:infecciosidade.
grafiaGrafia em Portugal:infeciosidade.


Dúvidas linguísticas


Gostaria que me explicassem se a palavra secados (plural de secado) existe. Se a resposta for sim, porque não a encontro em nenhum dicionário?
O verbo secar tem duplo particípio passado: secado e seco. Nos verbos em que este fenómeno acontece, o particípio regular (ex.: secado) é geralmente usado com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular (ex.: seco, seca, secos, secas) são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento) e assumem mais facilmente o papel adjectival (ex.: este bolo ficou demasiado seco). Por este motivo, é usual não haver flexão do particípio regular, pois este não é geralmente usado como adjectivo, não flexionando em género, número ou grau (ex.: *secada, *secados, *secadas; *muito secado; o asterisco indica agramaticalidade).

Estas considerações, tomadas da gramática tradicional, têm no entanto muitas excepções, o que evidencia a problemática da questão e a ausência de respostas peremptórias para certas questões linguísticas. A título de exemplo, podemos referir que há verbos cujo particípio abundante não é consensual (com resoluto e resolvido, por exemplo, não é claro se o primeiro é particípio irregular de resolver ou adjectivo cognato; relativamente ao verbo ganhar não é unânime a existência do particípio ganhado a par de ganho); há verbos cujo particípio regular, ao contrário de secado, também tem uso adjectival (ex.: confundido, empregado); há até indicações de alguns gramáticos para diferenças de utilização dos dois particípios baseadas em critérios semânticos e não sintácticos (por exemplo, Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Quinquagésimo: qual é a pronunciação correcta?
No português europeu, a palavra quinquagésimo admite geralmente duas pronúncias. Uma é mais próxima da pronúncia latina, em que é pronunciado o -u- que segue o primeiro q- [kwĩkwɐ...] e é a pronúncia preconizada por Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa. A outra pronúncia é [kĩkwɐ...] e corresponde à regularização da pronúncia de -qui- como [ki], frequente em palavras mais comuns ou que não conservaram a relação fonética com o étimo latino (ex.: quinhentos, quinto, quintuplicar, quinze); é esta a pronúncia preconizada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa.

No português do Brasil, até à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, esta palavra é grafada com trema (qüinquagésimo), pelo que a pronúncia possível com este sinal é [kwĩkwa...], mais próxima do latim. Depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, esta deve ser a pronúncia preferencial, uma vez que esse texto pretende alterar a ortografia e não a pronúncia.