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improviso

A forma improvisopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de improvisarimprovisar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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improvisoimproviso
( im·pro·vi·so

im·pro·vi·so

)


adjectivoadjetivo

1. Improvisado, repentino, súbito.


nome masculino

2. Poesia, discurso ou peça musical que se inventa de repente.


de improviso

De repente; de súbito.

improvisarimprovisar
( im·pro·vi·sar

im·pro·vi·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Fazer improvisos.

2. Mentir.


verbo transitivo

3. Dizer ou fazer de repente, sem premeditação ou sem os elementos precisos.

4. Arranjar à pressa.

5. Fingir.

6. Citar falsamente.


verbo pronominal

7. Fingir-se.

8. Arvorar-se.

improvisoimproviso

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.