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imperfeitos

A forma imperfeitosé [masculino plural de imperfeitoimperfeito].

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imperfeitoimperfeito
( im·per·fei·to

im·per·fei·to

)


adjectivoadjetivo

1. Não perfeito.

2. Que tem imperfeição ou defeito. = DEFEITUOSO, MALFEITOPERFEITO

3. Que não se acabou ou completou. = INCOMPLETO, INCONCLUSOACABADO, COMPLETO, CONCLUSO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

4. [Gramática] [Gramática] Diz-se de ou tempo dos verbos em que se exprimem estados ou acções incompletas ou não realizadas.


imperfeito do conjuntivo

[Gramática] [Gramática]  Tempo verbal que apresenta uma acção ou um estado como possível ou contingente num momento anterior ao momento da enunciação ou ao momento da oração principal, geralmente numa oração subordinada (ex.: estes são exemplos do imperfeito do conjuntivo: se estudasse mais, teria melhor nota; o médico desaconselhou que eu comesse doces; se partisses agora, chegavas a tempo).

imperfeito do indicativo

[Gramática] [Gramática]  Tempo verbal em que a acção ou o estado dura ou se repete no passado (ex.: estes são exemplos do imperfeito do indicativo: andava doente; corria muito em criança; o comboio partia sempre à mesma hora).

imperfeito do subjuntivo

[Gramática] [Gramática]  O mesmo que imperfeito do conjuntivo.

etimologiaOrigem etimológica:latim imperfectus, -a, -um.

imperfeitosimperfeitos

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).