PT
BR
Pesquisar
Definições



heroínas

A forma heroínaspode ser [feminino plural de heróiherói] ou [feminino plural de heroínaheroína].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
heroína1heroína1
( he·ro·í·na

he·ro·í·na

)


nome feminino

1. Mulher de grande coragem, de sentimentos ou virtudes excepcionais.

2. Mulher que provoca admiração.

3. Mulher que figura como principal personagem numa obra literária, teatral, televisiva ou cinematográfica.

etimologiaOrigem etimológica: latim heroina, -ae, heroína, semideusa, do grego heroíne, -es.
heroína2heroína2
( he·ro·í·na

he·ro·í·na

)


nome feminino

[Química] [Química] Droga opióide, alcalóide sucedâneo da morfina, com propriedades analgésicas e narcóticas, e que causa elevada dependência física.

etimologiaOrigem etimológica: alemão Heroin, marca registada, de heroisch, heróico.
Ver também resposta à dúvida: nomes comuns derivados de marcas registadas.
heróiherói
( he·rói

he·rói

)


nome masculino

1. Pessoa de grande coragem ou autora de grandes feitos. = VALENTECOBARDE, MEDROSO

2. [Mitologia] [Mitologia] Personagem nascida de um ser divino e de outro mortal. = SEMIDEUS

3. Personagem principal. = PROTAGONISTA

4. Pessoa ou personagem de ficção que tem atributos físicos ou morais muito positivos.ANTI-HERÓI

5. Pessoa que provoca admiração. = ÍDOLO

6. Pessoa que é o centro das atenções (ex.: ele foi o herói do jantar).

7. [Depreciativo] [Depreciativo] Pessoa que se destaca pelo seu proceder escandaloso ou incorrecto.

etimologiaOrigem etimológica: latim heros, -ois.
vistoFeminino: heroína.
iconFeminino: heroína.
heroínasheroínas

Auxiliares de tradução

Traduzir "heroínas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.