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grupinho

A forma grupinhoé [derivação masculino singular de grupogrupo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
grupogrupo
( gru·po

gru·po

)


nome masculino

1. Número de pessoas ou de coisas que formam um todo. = AGRUPAMENTO, CONJUNTO

2. Pequena associação.

3. [Gramática] [Gramática] Conjunto de palavras subordinadas a um núcleo e que forma um constituinte da frase (ex.: grupo nominal; grupo verbal). = SINTAGMA

4. [Matemática] [Matemática] Em álgebra moderna, conjunto de elementos da mesma natureza que contém, com cada elemento, o seu inverso, e, com cada grupo de elementos, a sua resultante.

5. [Química] [Química] Conjunto de elementos químicos com propriedades semelhantes. = FAMÍLIA

6. [Informal] [Informal] Mentira.


grupo multimédia

Grupo industrial de comunicação que desenvolve as suas actividades nos domínios da imprensa, da edição, da televisão, da rádio, da publicidade, etc.

não ir em grupos

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] O mesmo que não papar grupos.

não papar grupos

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ser esperto; não se deixar enganar ou não cair em mentiras (ex.: ele queria intrujar-me, mas eu não papo grupos).

vir de grupo

Atirar-se.

etimologiaOrigem etimológica:italiano gruppo.


Dúvidas linguísticas



Quando nos referimos ao Município de Pombal ou à vila qual a forma correcta de dizer? "Estou no Pombal" ou "Estou em Pombal". Ambas as formas podem estar correctas?
De acordo com pesquisas em corpora e em motores de pesquisa na Internet, o topónimo Pombal é mais utilizado sem o artigo masculino (ex.: mora em Pombal; é originário de Pombal), apesar de haver algumas ocorrências com o artigo (ex.: vive no Pombal; regressou ontem do Pombal).



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).