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gentia

A forma gentiaé [feminino singular de gentiogentio].

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gentio1gentio1
( gen·ti·o

gen·ti·o

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. [Religião] [Religião] Que ou quem não segue a religião cristã, para os primeiros cristãos. = PAGÃO

2. [Religião] [Religião] Que ou quem não segue a religião judaica, para os judeus.

3. [Depreciativo] [Depreciativo] Que ou quem não é considerado civilizado. = BÁRBARO, SELVAGEM

etimologiaOrigem etimológica:latim genetivus, -a, -um ou genitivus, -a, -um, que gera, criador, natural, de nascença.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:gentilidade, gentilismo.
gentio2gentio2
( gen·ti·o

gen·ti·o

)


nome masculino

[Informal] [Informal] Grande quantidade de gente. = MULTIDÃO

etimologiaOrigem etimológica:gente + -io.

Auxiliares de tradução

Traduzir "gentia" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).