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gelada

A forma geladapode ser [feminino singular de geladogelado], [feminino singular particípio passado de gelargelar], [nome feminino] ou [nome masculino].

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geladagelada
( ge·la·da

ge·la·da

)
Imagem

Orvalho congelado que forma camada branca, geralmente sobre a vegetação.


nome feminino

1. Orvalho congelado que forma camada branca, geralmente sobre a vegetação.Imagem = GEADA

2. [Botânica] [Botânica] Designação dada a duas plantas xerófilas (Mesembryanthemum nodiflorum e Mesembryanthemum crystallinum) da família das aizoáceas, que têm folhas carnudas com vesículas de água. = ERVA-DO-ORVALHO

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Copo, garrafa ou lata de cerveja. = GELADINHA


nome masculino

4. [Zoologia] [Zoologia] Género de macacos cinocéfalos.

etimologiaOrigem etimológica: latim gelata, feminino de gelatus, -a, -um, particípio de gelo, -are, gelar.
gelargelar
( ge·lar

ge·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Converter em gelo. = CONGELAR, GEARDEGELAR, DESCONGELAR

2. Tornar ou ficar muito frio. = CONGELAR, RESFRIAR

3. Traspassar ou ficar trespassado de frio.


verbo transitivo e intransitivo

4. [Figurado] [Figurado] Causar ou sentir uma forte emoção que paralisa ou dificulta a acção. = ASSOMBRAR, CONGELAR, PARALISAR, REGELAR


verbo transitivo

5. Desanimar.

etimologiaOrigem etimológica: latim gelo, -are.
geladogelado
( ge·la·do

ge·la·do

)
Imagem

Sobremesa congelada, doce e aromatizada, feita geralmente de água, leite ou sumo de frutas.


adjectivoadjetivo

1. Coberto de gelo; muito frio.

2. [Figurado] [Figurado] Paralisado; entorpecido.

3. Insensível.

4. Desalentado.

5. Glacial.

6. Tomado de espanto ou terror.


nome masculino

7. Sobremesa congelada, doce e aromatizada, feita geralmente de água, leite ou sumo de frutas.Imagem = SORVETE

8. [Brasil] [Brasil] Bebida gelada.


comer gelados com a testa

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Revelar pouca inteligência ou perspicácia; ser idiota.

etimologiaOrigem etimológica: particípio de gelar.
geladagelada

Auxiliares de tradução

Traduzir "gelada" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).