PT
BR
Pesquisar
Definições



fractura

A forma fracturapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de fracturarfraturarfraturar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de fracturarfraturarfraturar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
fracturafraturafratura
|fràtú| |fràtú| |fràtú|
( frac·tu·ra fra·tu·ra

fra·tu·ra

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de fracturar ou de se fracturar. = FRACTURAMENTO, QUEBRADURA, ROMPIMENTO, RUPTURA

2. [Medicina] [Medicina] Ruptura de um osso, cartilagem ou dente.


fractura aberta

[Medicina] [Medicina]  O mesmo que fractura exposta.

fractura em galho verde

[Brasil] [Brasil] [Medicina] [Medicina]  O mesmo que fractura em ramo verde.

fractura em ramo verde

[Portugal] [Portugal] [Medicina] [Medicina]  Fractura incompleta, usual em crianças, em que um osso dobra e quebra de um dos lados.

fractura exposta

[Medicina] [Medicina]  Fractura que provoca uma ferida nas partes moles com abertura ao exterior.

etimologiaOrigem etimológica: latim fractura, -ae, estilhaço, fragmento.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: fratura.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: fractura.
grafiaGrafia no Brasil:fratura.
grafiaGrafia em Portugal:fractura.
fracturarfraturarfraturar
|àt| |àt| |àt|
( frac·tu·rar fra·tu·rar

fra·tu·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Quebrar com força.

2. [Cirurgia] [Cirurgia] Partir um osso (braço, perna, etc.).

3. Fazer uma fractura.

4. Provocar divisões (ex.: a eleição do líder pode fracturar o partido). = DIVIDIR

etimologiaOrigem etimológica: fractura + -ar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: fraturar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: fracturar.
grafiaGrafia no Brasil:fraturar.
grafiaGrafia em Portugal:fracturar.
fracturafractura

Auxiliares de tradução

Traduzir "fractura" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).