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filinha

A forma filinhaé [derivação feminino singular de filafila].

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fila1fila1
( fi·la

fi·la

)


nome feminino

1. Alinhamento sequencial de coisas (ex.: fila de carros). = ENFIADA, FILEIRA

2. Organização alinhada de pessoas, geralmente por ordem de chegada, onde há grande afluência (ex.: pôs-se na fila para entrar no museu). = BICHA


em fila

Um a seguir ao outro.

fila de espera

[Portugal] [Portugal] Organização alinhada de pessoas, geralmente por ordem de chegada, onde há grande afluência. = BICHA, FILA

[Brasil] [Brasil] Relação ordenada de nomes de pessoas que aguardam a sua vez para ter acesso a determinado serviço ou bem (ex.: o aumento de camas permitirá reduzir a fila de espera para cirurgia; o novo empreendimento tem vários lojistas em fila de espera). = LISTA DE ESPERA

fila indiana

Fileira de pessoas, cada uma alinhada individualmente atrás da que a precede.

segunda fila

Alinhamento de carros paralelo a uma fila de estacionamento (ex.: multaram os carros em segunda fila).

etimologiaOrigem etimológica:francês file.

fila2fila2
( fi·la

fi·la

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de filar, de apreender.

2. Expressão da face.


nome masculino

3. Cão de guarda, normalmente agressivo. = CÃO DE FILA


à má fila

Com cara de desagrado.

fila de donato

A cara da vítima.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de filar.

filinhafilinha


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.