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filinha

A forma filinhaé [derivação feminino singular de filafila].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
fila1fila1
( fi·la

fi·la

)


nome feminino

1. Alinhamento sequencial de coisas (ex.: fila de carros). = ENFIADA, FILEIRA

2. Organização alinhada de pessoas, geralmente por ordem de chegada, onde há grande afluência (ex.: pôs-se na fila para entrar no museu). = BICHA


em fila

Um a seguir ao outro.

fila de espera

[Portugal] [Portugal] Organização alinhada de pessoas, geralmente por ordem de chegada, onde há grande afluência. = BICHA, FILA

[Brasil] [Brasil] Relação ordenada de nomes de pessoas que aguardam a sua vez para ter acesso a determinado serviço ou bem (ex.: o aumento de camas permitirá reduzir a fila de espera para cirurgia; o novo empreendimento tem vários lojistas em fila de espera). = LISTA DE ESPERA

fila indiana

Fileira de pessoas, cada uma alinhada individualmente atrás da que a precede.

segunda fila

Alinhamento de carros paralelo a uma fila de estacionamento (ex.: multaram os carros em segunda fila).

etimologiaOrigem etimológica:francês file.
fila2fila2
( fi·la

fi·la

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de filar, de apreender.

2. Expressão da face.


nome masculino

3. Cão de guarda, normalmente agressivo. = CÃO DE FILA


à má fila

Com cara de desagrado.

fila de donato

A cara da vítima.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de filar.


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.