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filinha

A forma filinhaé [derivação feminino singular de filafila].

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fila1fila1
( fi·la

fi·la

)


nome feminino

1. Alinhamento sequencial de coisas (ex.: fila de carros). = ENFIADA, FILEIRA

2. Organização alinhada de pessoas, geralmente por ordem de chegada, onde há grande afluência (ex.: pôs-se na fila para entrar no museu). = BICHA


em fila

Um a seguir ao outro.

fila de espera

[Portugal] [Portugal] Organização alinhada de pessoas, geralmente por ordem de chegada, onde há grande afluência. = BICHA, FILA

[Brasil] [Brasil] Relação ordenada de nomes de pessoas que aguardam a sua vez para ter acesso a determinado serviço ou bem (ex.: o aumento de camas permitirá reduzir a fila de espera para cirurgia; o novo empreendimento tem vários lojistas em fila de espera). = LISTA DE ESPERA

fila indiana

Fileira de pessoas, cada uma alinhada individualmente atrás da que a precede.

segunda fila

Alinhamento de carros paralelo a uma fila de estacionamento (ex.: multaram os carros em segunda fila).

etimologiaOrigem etimológica: francês file.
fila2fila2
( fi·la

fi·la

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de filar, de apreender.

2. Expressão da face.


nome masculino

3. Cão de guarda, normalmente agressivo. = CÃO DE FILA


à má fila

Com cara de desagrado.

fila de donato

A cara da vítima.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de filar.
filinhafilinha


Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Atender ao telefone ou atender o telefone?
De acordo com alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2009) e o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Texto Editores, 2007), o verbo atender, no sentido de "responder (a uma chamada)", pode ser transitivo directo, isto é, usado com um complemento directo não introduzido por preposição (ex.: atender o telefone) ou usado como transitivo indirecto, isto é, com complemento indirecto precedido de preposição (ex.: atender ao telefone), apesar de este corresponder a um uso menos comum deste verbo.

Assim sendo, nenhuma das expressões que refere está errada, apesar de atender o telefone ser mais usado pelos falantes de português do que atender ao telefone.