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ficção científica

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ficçãoficção
( fic·ção

fic·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de fingir. = DISSIMULAÇÃO, FINGIMENTO

2. Invenção fabulosa ou engenhosa. = FÁBULA

3. [Cinema, Literatura, Televisão] [Cinema, Literatura, Televisão] Criação de carácter artístico, baseada na imaginação, mesmo se idealizada a partir de dados reais (ex.: publicou uma ficção e vários ensaios).

4. [Cinema, Literatura, Televisão] [Cinema, Literatura, Televisão] Categoria onde se incluem essas criações ou obras artísticas (ex.: obra de ficção; o romance histórico está incluído na ficção).

5. Interpretação ou relato subjectivo de um facto ou de uma ideia.

6. [Retórica] [Retórica] Suposição do orador para abrilhantar ou reforçar o discurso.


ficção científica

[Cinema, Literatura, Televisão] [Cinema, Literatura, Televisão]  Criação de carácter artístico, baseada na imaginação dos progressos científicos e tecnológicos.

etimologiaOrigem etimológica:latim fictio, -onis, acção de modelar, formação, criação, invenção, suposição, hipótese.

ficção científicaficção científica

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como escrevo auto percepção? Junto, com hífen, ou separado?
A palavra autopercepção escreve-se sem hífen, antes ou depois da aplicação das regras para o uso do hífen preconizadas pelo Acordo Ortográfico de 1990 (na norma do Português de Portugal, com a aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, deverá escrever-se autoperceção, uma vez que o -p- não pronunciado deve deixar de ser escrito).

Antes da aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, o prefixo auto- só se escreve com hífen antes de palavras iniciadas por vogal (ex.: auto-afirmação), h (ex.: auto-hemoterapia), r (ex.: auto-rádio) ou s (ex.: auto-satisfação).

Depois da aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, o prefixo auto- só se escreve com hífen antes de palavras iniciadas por o (ex.: auto-observação) ou h (ex.: auto-hemoterapia). Quando o prefixo é seguido de r ou s, estas consoantes são duplicadas (ex.: autorrádio, autossatisfação).