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fazendas

A forma fazendasé [feminino plural de fazendafazenda].

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fazendafazenda
( fa·zen·da

fa·zen·da

)


nome feminino

1. Conjunto de bens, haveres.

2. Herdade destinada a grande cultura.

3. [Economia] [Economia] Conjunto das finanças públicas.

4. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Conjunto de bens e direitos que constituem o património de alguém que os pode administrar e dispor deles.

5. Tecido; pano; estofo.

6. Mercadoria.

7. Conjunto de géneros destinados à venda.

8. [Antigo] [Antigo] Reputação de mulher honesta.

9. [Antigo] [Antigo] Peleja; acção.

10. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Rebanho.

11. [Figurado] [Figurado] Qualidade; carácter.

12. [Brasil, Popular] [Brasil, Popular] Mulher bela e airosa.

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *facenda, do latim facienda, gerundivo de facio, -ere, fazer, executar.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:fanca.

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Traduzir "fazendas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber uma palavra em português que comece com "vl"? Exemplo: Vladimir, mas não pode ser nome próprio.
Nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, constam poucos nomes comuns iniciados pelo grupo consonântico vl, tais como vladica (título conferido aos bispos na Igreja Ortodoxa), vlamíngia (género de plantas), vlax (género de insectos) e vlemê (árvore nativa de São Tomé). Tal como se pode ver pelo número reduzido de palavras, este não é um grupo consonântico usual na ortografia do português.

A sequência dessas letras também é usada em nomes próprios de origem estrangeira, como Vladimir/Vladimiro ou Vladislau, e nos seus derivados.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.