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falhazita

A forma falhazitaé [derivação feminino singular de falhafalha].

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falhafalha
( fa·lha

fa·lha

)


nome feminino

1. Fragmento de um material. = LASCA

2. Fractura numa superfície. = EIVA, FENDA, RACHA

3. Falta de perfeição física ou moral. = DEFEITO, IMPERFEIÇÃO

4. Omissão; quebra.

5. Falta no peso ou na medida.

6. [Informal] [Informal] Desequilíbrio mental. = BOLHA, MANIA, PANCADA

7. [Geologia] [Geologia] Quebra de camadas geológicas acompanhada de uma desnivelação tectónica dos blocos separados.

8. [Brasil] [Brasil] Interrupção casual de uma viagem.

falhas


nome feminino plural

9. Colectas que não se cobram por serem insolventes os colectados.

10. Quebras por engano, em operações de tesouraria.

11. Dízimos, miúças.

12. Percentagem que se abona a alguém que tem responsabilidades pecuniárias, para o indemnizar dos pequenos prejuízos ou quebras inerentes a múltiplos e constantes pagamentos.

13. [Gíria] [Gíria] Cartas de jogar.


dar falha

Ser indulgente para com. = DESCULPAR

dia de falha

Dia em que não se faz o trabalho habitual.

etimologiaOrigem etimológica:francês faille, do latim *fallia.

iconeConfrontar: filha, folha, fulha.
falhazitafalhazita


Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.