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exemplaríssima

A forma exemplaríssimaé [derivação feminino singular de exemplarexemplar].

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exemplar1exemplar1
|z| |z|
( e·xem·plar

e·xem·plar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que pode ser usado como exemplo ou modelo; que é digno de ser imitado (ex.: filhos exemplares; atitude exemplar). = MODELAR

2. Que serve de lição (ex.: reprimenda exemplar).

3. Em que não há que repreender. = IRREPREENSÍVEL


nome masculino

4. Aquilo ou aquele que deve ser seguido como exemplo. = ARQUÉTIPO, MODELO

5. Modelo que se imita ou que serve para se copiar.

6. Cada uma das reproduções de uma obra (ex.: recebeu um exemplar das actas; foram sorteados 5 exemplares do disco). = CÓPIA

7. Cada uma das unidades de uma série ou colecção (ex.: a estatueta é um exemplar raro).

8. Indivíduo, ser, animal, planta, etc., de uma mesma espécie ou variedade. = ESPÉCIME, ESPÉCIMEN

9. Doente que num hospital serve para estudo da doença que o acometeu.

etimologiaOrigem etimológica:latim exemplaris, -e.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:tiragem.
exemplar2exemplar2
|z| |z|
( e·xem·plar

e·xem·plar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Antigo] [Antigo] Dar exemplo de.

2. [Antigo] [Antigo] Mostrar com ostentação.

3. [Brasil] [Brasil] Castigar como exemplo para outros.

etimologiaOrigem etimológica:latim exemplo, -are.


Dúvidas linguísticas



Quando posso utilizar o apóstrofo na língua portuguesa? Posso utilizá-lo como na língua italiana?
O uso do apóstrofo está definido nos textos legais que regulam a ortografia portuguesa, nomeadamente nas bases XXXIII a XXXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou na Base XVIII do Acordo Ortográfico de 1990. Refira-se que o novo acordo ortográfico não altera nada no uso do apóstrofo.

Segundo esses textos legais, o apóstrofo usa-se nos seguintes casos:
a) numa contracção em que um elemento pertence a um conjunto vocabular distinto (ex.: n'Os Lusíadas) ou em que se quer dar destaque com maiúscula a um elemento (ex.: acredito n'Ele);
b) na ligação das palavras santo ou santa (ex.: Sant'Ana) a alguns antropónimos e na ligação de alguns antropónimos (ex.: Nun'Álvares);
c) na elisão da vogal -e da preposição de em algumas palavras compostas, na maioria das vezes com a palavra água (ex.: copo-d'água, lobo-d'alsácia, mãe-d'água, pau-d'arco, queda-d'água, vinha-d'alhos).




Escreve-se pôr do sol ou pôr-do-sol? E qual o plural?
Os dicionários e vocabulários de língua portuguesa não são unânimes no que respeita à grafia de pôr do Sol/pôr-do-sol, pois se há uns, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001), que registam a forma hifenizada pôr-do-sol, outros há, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que preferem o registo da locução substantiva pôr do Sol (o Dicionário Houaiss não maiusculiza sol, mas, como se trata do astro propriamente dito, a utilização da maiúscula é necessária). Este último dicionário justifica a preferência pela locução com base no facto de o pôr ser um fenómeno astronómico comum a vários astros e não exclusivo do Sol, e também porque nenhum dicionário regista a correspondente palavra hifenizada nascer-do-sol. Este argumento parece fazer algum sentido, especialmente se considerarmos que construções como do pôr ao nascer do Sol não permitem a utilização do hífen.

Assim sendo, e uma vez que ambas as variantes se encontram registadas em obras lexicográficas de língua portuguesa, poderá optar por qualquer uma das duas formas, não devendo esquecer que num mesmo texto deverá manter a mesma opção, por uma questão de coerência.

O plural deverá ser pores do Sol ou pores-do-sol.