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estandardização

A forma estandardizaçãopode ser [derivação feminino singular de estandardizarestandardizar] ou [nome feminino].

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estandardizaçãoestandardização
( es·tan·dar·di·za·ção

es·tan·dar·di·za·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de estandardizar. = PADRONIZAÇÃO, UNIFORMIZAÇÃO

2. Processo de redução das diferenças entre comportamentos e manifestações sociais. = PADRONIZAÇÃO, UNIFORMIZAÇÃO

3. Acto de reduzir o número de modelos de fabrico.

4. Em técnica industrial, unificação dos elementos de construção, de tudo aquilo que pode facilitar os trabalhos.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: STANDARDIZAÇÃO

etimologiaOrigem etimológica:estandardizar + -ção.
estandardizarestandardizar
( es·tan·dar·di·zar

es·tan·dar·di·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Unificar ou unificarem-se os padrões de. = PADRONIZAR, UNIFORMIZAR

2. Submeter(-se) a um modelo único. = PADRONIZAR, UNIFORMIZAR

3. Reduzir ou reduzirem-se as diferenças entre comportamentos e manifestações sociais.


verbo transitivo

4. Fazer a estandardização de.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: STANDARDIZAR

etimologiaOrigem etimológica:talvez do francês standardiser.

Auxiliares de tradução

Traduzir "estandardização" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.