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espiguinhas

A forma espiguinhasé [derivação feminino plural de espigaespiga].

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espigaespiga
( es·pi·ga

es·pi·ga

)
Imagem

BotânicaBotânica

Inflorescência em que as flores estão dispostas em torno de um eixo central.


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Inflorescência em que as flores estão dispostas em torno de um eixo central.Imagem

2. [Agricultura] [Agricultura] Parte das plantas gramíneas em que se produz o grão (ex.: espiga de milho; espiga de centeio).Imagem

3. Cacho de uvas em flor.

4. Ramo, composto geralmente de espigas de trigo, malmequeres, papoilas, alecrim, ramos de oliveira e de videira, para comemorar o dia da espiga, que se celebra na Quinta-Feira da Ascensão (ex.: coloca-se a espiga atrás da porta de entrada da casa para que durante o ano não falte pão, riqueza, amor, saúde, paz e alegria).Imagem

5. Objecto em forma de espiga.

6. Parte de instrumento ou arma que se insere no furo do cabo.

7. Película de pele que se levanta junto à raiz da unha e que pode provocar dor ou inflamação.Imagem = ESPIGÃO

8. Aresta, cume, linha superior (de monte, muro, etc.).

9. Parte do cravo de ferrar entre a cabeça e a ponta.

10. [Cirurgia] [Cirurgia] Ligadura cujas voltas se cruzam regularmente.

11. [Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Coisa que causa enfado. = ARRELIA, MAÇADA

12. [Informal, Figurado] [Informal, Figurado] Contratempo, entalação.

14. [Astronomia] [Astronomia] Estrela da constelação de Virgem. (Com inicial maiúscula.)

etimologiaOrigem etimológica:latim spica, -ae, ponta, espiga, lança.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:espigame, fascal, gabela, gavela.


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).