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especuláreis

Será que queria dizer especulareis?

A forma especuláreisé [segunda pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de especularespecular].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
especular1especular1
|pè| |pè|
( es·pe·cu·lar

es·pe·cu·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Estudar, observar com atenção, não prática, mas teoricamente. = INVESTIGAR

2. [Figurado] [Figurado] Meditar, contemplar.


verbo intransitivo

3. Fazer especulação (comercial).

4. Procurar vantagens próprias.


verbo transitivo e intransitivo

5. Formular hipóteses, sem se ter fundamentos ou factos concretos. = CONJECTURAR

etimologiaOrigem etimológica:latim speculor, -ari, espreitar, espiar, observar.

especular2especular2
|pè| |pè|
( es·pe·cu·lar

es·pe·cu·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo a espelho (ex.: reflexão especular).

2. Que reflecte a luz (ex.: mineral especular).

3. Que deixa passar a luz ou parte dela. = DIÁFANO, TRANSPARENTE

etimologiaOrigem etimológica:latim specularis, -e.

especuláreisespeculáreis

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).