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entenderíamos

A forma entenderíamosé [primeira pessoa plural do condicional de entenderentender].

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entenderentender
|ê| |ê|
( en·ten·der

en·ten·der

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Apossar-se do sentido de (o que ouvimos ou lemos).

2. Ser de opinião; julgar.


verbo intransitivo

3. Ser entendedor.

4. Superintender.

5. [Informal] [Informal] Contender, armar rixas.


verbo pronominal

6. Compreender-se (a si mesmo).

7. Referir-se; ser concernente.

8. Estar de acordo (duas ou mais pessoas).

9. Combinar.


nome masculino

10. Maneira de pensar ou de ver. = ENTENDIMENTO, JUÍZO, PARECER, OPINIÃO

etimologiaOrigem etimológica:latim intendo, -ere, estender, pretender, estar atento.

iconeConfrontar: intender.
entenderíamosentenderíamos

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.