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endereçarmos

A forma endereçarmospode ser [primeira pessoa plural do futuro do conjuntivo de endereçarendereçar] ou [primeira pessoa plural infinitivo flexionado de endereçarendereçar].

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endereçarendereçar
( en·de·re·çar

en·de·re·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Enviar correspondência ou mensagem a um destinatário (ex.: endereçou a reclamação ao gerente; enderecei-me a todos os interessados). = DIRIGIR, REMETER

2. Aproximar-se de alguém emitindo palavras ou gestos (ex.: não lhe endereçou palavra; endereçaram-se a um transeunte para pedir informações). = DIRIGIR


verbo transitivo

3. Pôr endereço em (ex.: endereçar o envelope). = SOBRESCRITAR

4. [Informática] [Informática] Atribuir uma localização codificada numa memória electrónica (ex.: endereçar uma informação).


verbo pronominal

5. Deslocar-se para determinado local ou numa direcção. = DIRIGIR-SE, ENCAMINHAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *indirectiare, do latim directus, -a, -um, particípio passado de dirigo, -ere, pôr em linha recta, alinhar, dirigir.

endereçarmosendereçarmos

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Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.