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encobriam

A forma encobriamé [terceira pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de encobrirencobrir].

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encobrirencobrir
( en·co·brir

en·co·brir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo e pronominal

1. Cobrir ou cobrir-se para que não se veja. = DISSIMULAR, ESCONDER, OCULTAR, TAPARDESCOBRIR, DESENCOBRIR, DESTAPAR

2. Não revelar ou fazer com que não se perceba. = DISFARÇAR, DISSIMULARMANIFESTAR, MOSTRAR, REVELAR


verbo transitivo

3. Manter em segredo. = CALAR, ESCONDER, OCULTARDECLARAR, REVELAR

4. Guardar e ocultar o que outrem rouba. = RECEPTAR

5. Dar acolhimento ou evasão a (ex.: encobrir uma pessoa perseguida).


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

6. Cobrir ou cobrir-se de nuvens (ex.: nuvens escuras encobriam a tarde; o tempo encobrira; os céus encobriram-se). = ANUVIAR, ENEVOAR, NUBLAR, TOLDARDESANUVIAR

etimologiaOrigem etimológica:en- + cobrir.

Auxiliares de tradução

Traduzir "encobriam" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.