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eléctrica

A forma eléctricapode ser [feminino singular de eléctricoelétricoelétrico] ou [nome feminino].

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eléctricaelétricaelétrica
|ét| |ét| |ét|
( e·léc·tri·ca e·lé·tri·ca

e·lé·tri·ca

)


nome feminino

Empresa que produz ou distribui electricidade (ex.: a eléctrica portuguesa integra um consórcio europeu).

etimologiaOrigem etimológica:feminino de eléctrico.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: elétrica.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: eléctrica.
grafiaGrafia no Brasil:elétrica.
grafiaGrafia em Portugal:eléctrica.
eléctricoelétricoelétrico
|ét| |ét| |ét|
( e·léc·tri·co e·lé·tri·co

e·lé·tri·co

)
Imagem

PortugalPortugal

Viatura urbana de transporte de passageiros, geralmente com apenas uma composição, movida por electricidade e que circula sobre carris de ferro. (Equivalente no português do Brasil: bonde.)


adjectivoadjetivo

1. Da electricidade ou a ela relativo.

2. Em que se manifesta electricidade.

3. Que é causado pela electricidade ou que a tem por agente ou motor.

4. [Figurado] [Figurado] Que se propaga rapidamente.

5. Que excita ou abala como a electricidade.


nome masculino

6. [Portugal] [Portugal] Viatura urbana de transporte de passageiros, geralmente com apenas uma composição, movida por electricidade e que circula sobre carris de ferro. (Equivalente no português do Brasil: bonde.)Imagem = CARRO ELÉCTRICO, TRÂMUEI

7. Veículo automóvel movido a electricidade.

etimologiaOrigem etimológica:francês électrique, do inglês electric, do latim científico electricus, -a, -um, rico em âmbar-amarelo.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: elétrico.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: eléctrico.
grafiaGrafia no Brasil:elétrico.
grafiaGrafia em Portugal:eléctrico.
eléctricaeléctrica

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).