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disposições

A forma disposiçõesé [feminino plural de disposiçãodisposição].

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disposiçãodisposição
( dis·po·si·ção

dis·po·si·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de dispor ou de se dispor.

2. Maneira como as coisas ou pessoas estão distribuídas, colocadas ou situadas. = ARRANJO, COLOCAÇÃO, ORDEM

3. Estado de saúde ou de ânimo (ex.: boa disposição, má disposição; não tenho disposição mental para fazer isto hoje).

4. Predisposição, tendência ou habilidade para algo (ex.: disposição para as artes). = QUEDA

5. Intenção (ex.: estava na disposição de ceder a sua posição).

6. Desembaraço.

7. Ordem, regra.

8. Determinação ou preceito legal (ex.: disposições legais).

9. Emprego, uso (ex.: previu a disposição dos bens depois da morte).

10. Senhorio, domínio.

11. Presença, aspecto, ar.

12. [Retórica] [Retórica] Parte da retórica relativa à organização do discurso.


à disposição

Em situação ou estado para ser usado ou ser útil (ex.: bens colocados à disposição do adquirente; estamos à sua disposição). = AO DISPOR

etimologiaOrigem etimológica:latim dispositio, -onis .

disposiçõesdisposições

Auxiliares de tradução

Traduzir "disposições" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.