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descobríamos

A forma descobríamosé [primeira pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de descobrirdescobrir].

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descobrirdescobrir
( des·co·brir

des·co·brir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:irregular.


verbo transitivo

1. Achar o ignorado, o desconhecido ou o oculto.

2. Fazer um descobrimento.

3. Chegar a conhecer.

4. Notar.


verbo transitivo e pronominal

5. Destapar.

6. Mostrar.

7. Manifestar; revelar.

8. Avistar; ver; alcançar com a vista.

9. Inventar.


verbo intransitivo

10. Aclarar, clarear a atmosfera; romper (o sol) as nuvens.


verbo pronominal

11. Tirar o chapéu ou o que se tem na cabeça.

12. Cumprimentar, tirando o chapéu ou o que está na cabeça.

13. [Esgrima] [Esgrima] Expor-se demasiado apresentando muito corpo. = DESPROTEGER-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim discooperio, -ire, descobrir, pôr a descoberto, destapar.

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].