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derivações

A forma derivaçõespode ser [derivação feminino plural de derivarderivar] ou [feminino plural de derivaçãoderivação].

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derivarderivar
( de·ri·var

de·ri·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo e pronominal

1. Proceder, vir, provir.

2. Desviar-se (do seu leito).

3. Correr (rios ou regatos).

4. Apartar-se (do rumo).

5. Manar, nascer, brotar.

6. Seguir-se, resultar.


verbo transitivo

7. Desviar (curso de água), causar derivação a.

8. Fazer provir de.

9. Atribuir a origem a.

10. [Gramática] [Gramática] Formar (uma palavra) de outra.

11. [Medicina] [Medicina] Desviar (humores) de um para outro sítio.

derivaçãoderivação
( de·ri·va·ção

de·ri·va·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de derivar.

2. Proveniência.

3. Desvio parcial ou total de um curso de água.

4. Desvio de rumo de um navio ou de uma aeronave.

5. Trocadilho.

6. [Gramática] [Gramática] Procedência (de uma palavra de outra da mesma ou de diferente língua).

7. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Processo de formação de palavras na qual há a junção de afixos.

8. [Medicina] [Medicina] Desvio de uma irritação ou outra causa mórbida, para parte menos perigosa.

9. [Balística] [Balística] Afastamento do projéctil em relação ao plano de tiro.

10. [Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade] Comunicação por meio de um condutor entre dois pontos de um circuito fechado.

11. [Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade] Desvio de uma porção da corrente de um circuito principal para outro enxertado no primeiro.

12. [Matemática] [Matemática] Operação para achar a derivada de uma função.


derivação imprópria

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Processo de formação de palavras, no qual há alteração da categoria da palavra, sem alteração da forma (ex.: há derivação imprópria quando se substantiva o infinitivo, como na frase "o despertar foi suave" [despertar, verbo > despertar, nome]). = CONVERSÃO

derivação não-afixal

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Processo de formação de palavras, geralmente de nomes, no qual há redução da palavra derivante, geralmente um verbo, e adjunção de uma vogal temática a, e ou o (ex.: há derivação não-afixal em consultar > consulta; despistar > despiste; desprezar > desprezo). = DERIVAÇÃO REGRESSIVA

derivação parassintética

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Processo de formação de palavras no qual há, simultaneamente, prefixação e sufixação, como em a- + manhã + -ecer > amanhecer. = PARASSÍNTESE

derivação regressiva

[Linguística] [Lingüística]   [Linguística] Processo de formação de palavras, geralmente de nomes, no qual há redução da palavra derivante, geralmente um verbo, e adjunção de uma vogal temática a, e ou o (ex.: há derivação regressiva em consultar > consulta; despistar > despiste; desprezar > desprezo). = DERIVAÇÃO NÃO-AFIXAL

etimologiaOrigem etimológica:latim derivatio, -onis.

derivaçõesderivações

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).