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dente-se-mo

A forma dente-se-mopode ser [masculino singular de dentedente], [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de dentardentar], [terceira pessoa singular do imperativo de dentardentar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de dentardentar].

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dentardentar
( den·tar

den·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar dentadas em.

2. Deixar os dentes marcados em.

3. Recortar; chanfrar.


verbo intransitivo

4. Começar a ter dentes.

etimologiaOrigem etimológica:dente + -ar.
dentedente
( den·te

den·te

)
Imagem

AnatomiaAnatomia

Cada um dos órgãos rígidos que guarnecem as maxilas do homem e de outros animais e que servem para a preensão e trituração dos alimentos.


nome masculino

1. [Anatomia] [Anatomia] Cada um dos órgãos rígidos que guarnecem as maxilas do homem e de outros animais e que servem para a preensão e trituração dos alimentos.Imagem

2. [Zoologia] [Zoologia] Defesa (do elefante, do javali).

3. Cada um dos recortes ou cada uma das pontas de vários instrumentos.

4. [Botânica] [Botânica] Raiz que cria a árvore transplantada.

5. [Marinha] [Marinha] Braço de âncora.

6. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Pedra que sobressai numa parede lateral para travar a que nela há-de entestar.

7. [Agricultura] [Agricultura] Peça do arado à qual se prende a relha.


aguçar o dente

Mostrar sofreguidão para o que se vai comer.

Dispor-se para fazer algo com expectativa.

aguçar os dentes

O mesmo que aguçar o dente.

apanhar a dente

Aprender de cor.

bater o dente

[Informal] [Informal] Tremer de frio ou de medo. = BATER O QUEIXO, TIRITAR

bater os dentes

O mesmo que bater o dente.

dar ao dente

[Informal] [Informal] Comer ou mastigar.

dente de alho

[Culinária] [Culinária]  Cada um dos gomos de um bolbo ou de uma cabeça de alho.

dente de leite

Cada um dos dentes da primeira dentição, que surgem na infância e que ao fim de algum tempo são substituídos pelos dentes permanentes.

dentes de rato

Dentição com dentes pequenos, finos e muito fortes.

dente do siso

Cada um dos últimos dentes molares de cada lado do maxilar, que nasce geralmente já perto da idade adulta. = SISO

dente molar

Cada um dos dentes situados na parte de trás dos maxilares, com função de triturar os alimentos. = DENTE QUEIXAL, MOLAR, QUEIXAL

dente queixal

O mesmo que dente molar.

entre dentes

Quase sem abrir a boca. = ENTREDENTES

entre os dentes

O mesmo que entre dentes.

falar por entre dentes

Falar baixo, de forma pouco perceptível e geralmente com mau humor. = RESMUNGAR, ROSNAR

falar por entre os dentes

O mesmo que falar por entre dentes.

mostrar os dentes

[Infantil, Popular] [Infantil, Popular] Rir ou ameaçar.

não meter o dente

Não compreender.

etimologiaOrigem etimológica:latim dens, -entis.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:dentadura, dentição.
dente-se-modente-se-mo

Auxiliares de tradução

Traduzir "dente-se-mo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).