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decorrida

A forma decorridapode ser [feminino singular de decorridodecorrido], [feminino singular particípio passado de decorrerdecorrer], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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corridacorrida
( cor·ri·da

cor·ri·da

)
Imagem

Prova desportiva que designa o mais rápido.


nome feminino

1. Acto de correr.

2. Correria.

3. Caminho, distância a percorrer.

4. [Tauromaquia] [Tauromaquia] O mesmo que corrida de touros.

5. Afluência súbita de indivíduos ou entidades que competem pela obtenção de algo (ex.: corrida ao armamento).

6. Percurso de um carro de praça entre dois pontos.

7. Prova desportiva que designa o mais rápido.Imagem

corridas


nome feminino plural

8. Carreiras de cavalos ao desafio.

9. [Antigo] [Antigo] Correria.

10. Saque.


corrida à corda

[Tauromaquia] [Tauromaquia]  Tourada em que as investidas do touro são controladas por homens que seguram uma corda comprida amarrada ao pescoço do animal, que é largado para um percurso curto numa rua ladeada de público. = TOURADA À CORDA

corrida de estafetas

[Portugal] [Portugal] [Desporto] [Esporte]  Prova desportiva em que os elementos da mesma equipa se revezam durante o percurso. (Equivalentes no português do Brasil: corrida de revezamento, prova de revezamento.) = ESTAFETA, PROVA DE ESTAFETAS

corrida de revezamento

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  O mesmo que corrida de estafetas. = PROVA DE REVEZAMENTO, REVEZAMENTO

corrida de touros

[Tauromaquia] [Tauromaquia]  Espectáculo que decorre num recinto público cercado, no qual toureiros e cavaleiros incitam um touro bravo a lutar até à morte, que pode ou não acontecer na arena.Imagem = CORRIDA, TOURADA

de corrida

De modo apressado (ex.: a visita, de corrida, terminou com um cafezinho).

etimologiaOrigem etimológica:feminino de corrido, particípio de correr.
decorrerdecorrer
|ê| |ê|
( de·cor·rer

de·cor·rer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Passar (o tempo).

2. Suceder, acontecer.

3. Ter origem em. = DERIVAR, PROCEDER, PROVIR


nome masculino

4. Passagem do tempo (ex.: com o decorrer dos dias, esqueceram as divergências).

etimologiaOrigem etimológica:latim decurro, -ere, descer a correr, ir, percorrer.
decorridodecorrido
( de·cor·ri·do

de·cor·ri·do

)


adjectivoadjetivo

Passado; findo.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de decorrer.

Auxiliares de tradução

Traduzir "decorrida" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Como se escreve: "boas festas a todos os seguidores" ou "boas-festas a todos os seguidores"?
Como o contexto que refere não é suficientemente esclarecedor, ambas as grafias, boas festas e boas-festas, estão correctas; os seus usos e funções é que são distintos.

Regra geral, expressões de votos escrevem-se sem hífen:
1. a) Já começaram a jantar? Bom apetite.
b) Boa viagem e boas férias.
c) Se não nos virmos antes, Bom Natal e Bom Ano.
d) Bom feriado! Aproveite para descansar.
e) Obrigada pelo convite mas acabei de lanchar. Bom proveito!

O mesmo acontece com os cumprimentos e saudações:
2. a) Bom dia. Como tem passado?
b) Boa tarde, meninos.
c) Então, boa noite e até amanhã.

No entanto, enquanto substantivos designativos desses cumprimentos, as formas de 2) são escritas com hífen:
3. a) Chega sempre com um bom-dia sorridente.
b) Que boa-tarde sisudo foi esse?
c) Deixo um boa-noite caloroso a todos os ouvintes.

O par boas festas/boas-festas tem um comportamento semelhante, podendo ser interjeição ou substantivo, de acordo com o contexto em que essas expressões são usadas. Quando se pretende cumprimentar e expressar votos de felicidade no Natal e no Ano Novo, usa-se a locução, escrita sem hífen: Boas festas a todos os seguidores. Quando a expressão é usada como substantivo, escreve-se com hífen: Aproveito para estender as minhas sinceras boas-festas a todos os seguidores.