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debitável

A forma debitávelpode ser [derivação masculino e feminino singular de debitardebitar] ou [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros].

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debitáveldebitável
( de·bi·tá·vel

de·bi·tá·vel

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

Que se pode debitar.

etimologiaOrigem etimológica:debitar + -ável.

vistoPlural: debitáveis.
iconPlural: debitáveis.
debitardebitar
( de·bi·tar

de·bi·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Inscrever no débito de (ex.: debitar a prestação da casa).CREDITAR

2. Fornecer ou deixar passar determinado volume ou quantidade de alguma coisa, geralmente um fluido (ex.: a barragem debita cerca de 2000 metros cúbicos por segundo).


verbo transitivo e pronominal

3. Tornar ou ficar devedor.CREDITAR


verbo transitivo e intransitivo

4. Dizer ou falar de forma mecânica (ex.: debitou o texto que tinha decorado; o aluno debitava sem pensar).

etimologiaOrigem etimológica:francês débiter.

debitáveldebitável

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.