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cãozinho

A forma cãozinhopode ser [derivação masculino singular de cãocão] ou [nome masculino].

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cãozinhocãozinho
( cão·zi·nho

cão·zi·nho

)


nome masculino

Cão pequeno. = CANICHO, CANITO, CÃOZITO

etimologiaOrigem etimológica:cão + -z- + -inho.

vistoPlural: cãezinhos.
iconPlural: cãezinhos.
cão1cão1
Imagem

ZoologiaZoologia

Mamífero (Canis lupus familiaris) quadrúpede carnívoro digitígrado e doméstico.


nome masculino

1. [Zoologia] [Zoologia] Mamífero (Canis lupus familiaris) quadrúpede carnívoro digitígrado e doméstico.Imagem

2. [Zoologia] [Zoologia] Qualquer mamífero da família dos canídeos.

3. [Armamento] [Armamento] Peça de percussão nas armas de fogo portáteis.

4. Cada um dos dois ferros que ladeiam o lume na chaminé.

5. Pedra de ressalte nas paredes para suster balcões, etc.

6. Peça de madeira que vem da calha à mó do moinho.

7. [Informal] [Informal] Indivíduo desprezível.

8. [Informal] [Informal] Indivíduo muito severo.

9. [Informal] [Informal] Diabo.

10. [Popular] [Popular] Dívida que não foi paga por falta de vontade ou por má-fé. = CALOTE

11. [Antigo] [Antigo] [Armamento] [Armamento] Certa peça de artilharia.


cão chupando manga

[Brasil, Informal, Depreciativo] [Brasil, Informal, Depreciativo] Algo ou alguém extremamente feio, horrendo (ex.: depois da cirurgia plástica ficou pior do que cão chupando manga).

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Alguém muito mau ou muito zangado (ex.: o cara vira um cão chupando manga quando é acordado).

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Algo difícil de realizar (ex.: a cola é boa, mas depois é o cão chupando manga para remover dos dedos).

cão de fila

O mesmo que cão de guarda.

[Informal] [Informal] Pessoa que defende algo ou alguém de maneira servil.

cão de guarda

Cão, geralmente agressivo e de grande porte, que se destina à protecção de pessoas e bens. = CÃO DE FILA

cão e gato

[Informal] [Informal] Duas pessoas que estão em conflito permanente (ex.: eles são cão e gato).

cão que ladra não morde

Expressão usada para afirmar que as pessoas que mais falam ou ameaçam têm normalmente menos capacidade de acção.

de cão

[Informal] [Informal] Muito difícil de suportar (ex.: foi um dia de cão).

etimologiaOrigem etimológica:latim canis, -is.

vistoPlural: cães.
iconPlural: cães.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:adua, cachorrada, cainça, cainçada, cainçalha, canzoada, canzoeira, matilha.
cão2cão2


adjectivoadjetivo

[Antigo] [Antigo] Que tem cabelos brancos.

etimologiaOrigem etimológica:latim canus, -a, -um.

vistoFeminino: cã. Plural: cãos.
iconFeminino: cã. Plural: cãos.
cão3cão3


nome masculino

[Antigo] [Antigo] Mercado ou estalagem no Oriente.

etimologiaOrigem etimológica:persa khán, estalagem.

cão4cão4


nome masculino

[História] [História] Príncipe ou senhor oriental. =

etimologiaOrigem etimológica:turco han, título de chefe.

cãozinhocãozinho

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).