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cucas

A forma cucasé [feminino plural de cucacuca].

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cuca1cuca1
( cu·ca

cu·ca

)


nome feminino

1. [Construção] [Construção] Pedra escura, basáltica, com que se calçam cantarias.

2. [Figurado] [Figurado] Mulher velha e feia.

3. [Informal] [Informal] Cabeça.

4. [Brasil] [Brasil] Ser imaginário usado para meter medo às crianças. = COCA, PAPÃO

5. [Portugal: Douro] [Portugal: Douro] Fruto da carvalha mansa, parecido com uma pequena maçã. = MAÇACUCA, MAÇÃ-DE-CUCO

6. [Brasil: Minas Gerais] [Brasil: Minas Gerais] Vida de ostentação. = FAUSTO, LUXO


interjeição

7. [Informal, Regionalismo] [Informal, Portugal: Regionalismo] Expressão usada para afastar ou mandar alguém embora. = FORA, RUA

etimologiaOrigem etimológica: origem controversa.
cuca2cuca2
( cu·ca

cu·ca

)


nome masculino

[Informal] [Informal] Pessoa que cozinha (ex.: o cuca preparou um prato delicioso). = MESTRE-CUCA

etimologiaOrigem etimológica: inglês cook, cozinheiro.
cuca3cuca3
( cu·ca

cu·ca

)


nome feminino

[Brasil: Pernambuco] [Brasil: Pernambuco] Rolo que se faz com o mato roçado. = QUICUCA, TICUCA

etimologiaOrigem etimológica: redução de quicuca.
cuca4cuca4
( cu·ca

cu·ca

)


nome feminino

[Brasil] [Brasil] [Culinária] [Culinária] Bolo de origem alemã, feito de farinha de trigo, ovos e manteiga, com cobertura de açúcar ou frutas (ex.: beliscou um pedacinho de cuca). = CUQUE

etimologiaOrigem etimológica: alemão Kuchen, bolo.
cucascucas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Antes do acordo ortográfico escrevia desta forma a data no quadro para os meus alunos: "Terça-feira, 30 de Novembro de 2010". Depois do acordo, devo escrever a data desta forma (?): "terça-feira, 30 de novembro de 2010".
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano, como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que já era uso generalizado em Portugal, conforme o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945.

No entanto, não se altera a utilização tradicional das maiúsculas em início de frase ou de quaisquer outras sequências escritas (onde é frequente a oscilação com o uso de minúsculas), como divisões ou campos de textos escritos (títulos de capítulos, secções, assunto, data, referência, etc.) ou versos, sendo por isso justificável a maiúscula no início de uma data como Terça-feira, 30 de novembro de 2010.




Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.