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coxíssimo

A forma coxíssimoé [derivação masculino singular de coxocoxo].

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coxocoxo
|côch| |côch|
( co·xo

co·xo

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem coxeia ou anda inclinando-se para um dos lados, geralmente por doença ou defeito numa perna (ex.: indivíduo coxo; há dois coxos no grupo). = CAMBADO, MANCO

2. [Informal, Depreciativo] [Informal, Depreciativo] Que ou quem é mau jogador, geralmente de futebol.


adjectivoadjetivo

3. A que falta um pé ou uma perna (ex.: banco coxo; mesa coxa).

4. [Figurado] [Figurado] A que falta alguma coisa, que tem defeito ou que está desequilibrado ou pouco convincente (ex.: argumentação coxa; desculpa coxa; texto coxo). = IMPERFEITO, INCOMPLETOCOMPLETO, PERFEITO

5. [Versificação] [Versificação] Que está metricamente errado (ex.: verso coxo).


nome masculino

6. [Regionalismo] [Regionalismo] Animal peçonhento.

7. [Regionalismo] [Regionalismo] Erupção cutânea atribuída à passagem de animais venenosos pela roupa no estendedouro.

8. [Regionalismo] [Regionalismo] Peçonha dos animais.

vistoPlural: coxos |cô|.
etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar coxus, -i, do latim coxa, -ae, anca.
iconPlural: coxos |cô|.
Confrontar: cocho.
coxíssimocoxíssimo


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Tenho procurado em dicionários, perguntado para professores universitários, e ninguém consegue me dizer o nome dessa letrinha que vemos normalmente em razões sociais de empresas. Gostaria muito de saber. A letra ou símbolo é &. E muito misteriosa, pois todos sabem o que é, e ninguém sabe dizer seu nome e/ou origem.
O sinal gráfico & é frequentemente denominado em português e comercial, pois é usado para representar a conjunção copulativa e. Este sinal tem como origem a conjunção latina et (que quer dizer ‘e’) que se transformou num só símbolo gráfico na estenografia romana.