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cotovelos

A forma cotovelosé [masculino plural de cotovelocotovelo].

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cotovelocotovelo
|ê| |ê|
( co·to·ve·lo

co·to·ve·lo

)
Imagem

Parte da manga que cobre essa parte do braço.


nome masculino

1. [Anatomia] [Anatomia] Parte exterior da articulação média do braço.

2. Parte da manga que cobre essa parte do braço.Imagem

3. [Figurado] [Figurado] Ponto onde uma rua, um rio, uma tubagem, etc., muda de direcção.

4. Canto; esquina.

5. [Armamento] [Armamento] Parte da baioneta entre a folha e o alvado.

6. [Culinária] [Culinária] Massa alimentícia em forma de tubo curvo. (Mais usado no plural.)

7. [Viticultura] [Viticultura] Nó da videira onde se produz o cacho.


cotovelo de tenista

[Informal] [Informal] [Medicina] [Medicina]  O mesmo que epicondilite.

falar pelos cotovelos

[Informal] [Informal] Falar muito (ex.: ela fala pelos cotovelos e é muito engraçada).

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

cotoveloscotovelos

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.