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Definições



cotas

A forma cotaspode ser [feminino plural de cotacota], [segunda pessoa singular do presente do indicativo de cotarcotar], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [nome de dois géneros] ou [nome masculino plural].

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cota3cota3
|ó| |ó|
( co·ta

co·ta

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que é velho ou mais velho (ex.: o marido é muito cota).


nome de dois géneros

2. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Pessoa mais velha ou com idade (ex.: o cota gosta de contar histórias).

3. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Pai ou mãe (ex.: pedi o carro emprestado à minha cota; o cota delas faz o quê?). = VELHO

cotas


nome masculino plural

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] O pai e a mãe (ex.: os cotas dele compraram uma casa nova). = PAIS, VELHOS

etimologiaOrigem etimológica: quimbundo kota, superior.
iconeConfrontar: quota.
cota1cota1
|ó| |ó|
( co·ta

co·ta

)
Imagem

Parte oposta ao gume de um instrumento cortante.


nome feminino

1. Nota escrita à margem de um texto.

2. Nota de referência.

3. Conjunto de letras e números usado para classificar livros ou publicações.

4. [Geometria, Topografia] [Geometria, Topografia] Indicação do nível de um ponto em relação a um plano de comparação.

5. [Matemática] [Matemática] Terceira coordenada cartesiana de um ponto do espaço.

6. Porção ou parte fixa e determinada. = QUINHÃO, QUOTA, QUOTA-PARTE

7. Parte que toca a cada uma das pessoas que devem pagar ou receber uma quantia. = PARCELA, QUINHÃO, QUOTA, QUOTA-PARTE

8. Prestação periódica a pagar, muitas vezes mensalmente. = QUOTA

9. Quantidade ou percentagem máxima ou mínima de pessoas ou de objectos ou de outros itens. = QUOTA

10. Parte ou percentagem que pertence a algo ou alguém. = QUOTA

11. [Economia] [Economia] Parcela do capital de empresa que pertence a cada um dos sócios. = QUOTA

12. Parte oposta ao gume de um instrumento cortante.Imagem

etimologiaOrigem etimológica: latim quota, feminino de quotus, -a, -um, em que número?, de que número?, qual?.
iconeConfrontar: quota.
Ver também resposta à dúvida: quotidiano / cotidiano.
cota2cota2
|ó| |ó|
( co·ta

co·ta

)


nome feminino

1. [Militar] [Militar] Túnica usada debaixo da armadura (ex.: cota metálica).

2. [Antigo] [Antigo] Espécie de gibão.

etimologiaOrigem etimológica: francês cotte.
iconeConfrontar: quota.
cota4cota4
|ó| |ó|
( co·ta

co·ta

)


nome feminino

[Antigo, Índia] [Antigo, Índia] Medida de capacidade para cereais.

etimologiaOrigem etimológica: tâmul kottei.
iconeConfrontar: quota.
cota5cota5
|ó| |ó|
( co·ta

co·ta

)


nome feminino

[Antigo, Índia] [Antigo, Índia] [História] [História] Construção fortificada para defender um lugar. = FORTALEZA

etimologiaOrigem etimológica: neo-árico e sânscrito kotta.
iconeConfrontar: quota.
cotarcotar
( co·tar

co·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr cota em.

2. Fixar a taxa de.

3. Indicar o nível de.

etimologiaOrigem etimológica: cota + -ar.
cotascotas

Auxiliares de tradução

Traduzir "cotas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.