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contrata

A forma contratapode ser [feminino singular de contractocontrato], [segunda pessoa singular do imperativo de contratarcontratar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de contratarcontratar] ou [nome feminino].

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contratacontrata
( con·tra·ta

con·tra·ta

)


nome feminino

1. [Popular] [Popular] Contrato.

2. Ajuste para serviço temporário feito entre operários e mestres, etc.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de contratar.
contractocontrato ou contractocontrato
|át| ou |áct| |át| ou |áct| |át|
( con·trac·to con·tra·to ou con·trac·to

con·tra·to

)


adjectivoadjetivo

Que sofreu contracção. = CONTRAÍDO

etimologiaOrigem etimológica:latim contractus, -a, -um, particípio passado de contraho, -ere, reunir, juntar, diminuir, apertar, causar.
Confrontar: contrato.
sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: contrato ou contracto.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: contracto.
grafiaGrafia no Brasil:contrato.
grafiaGrafia em Portugal:contracto.
contratocontrato
( con·tra·to

con·tra·to

)


nome masculino

1. Acordo ou convenção para a execução de algo sob determinadas condições.

2. Combinação, ajuste.

3. Promessa aceite.

4. [Angola, Moçambique] [Angola, Moçambique] [História] [História] Regime de trabalho forçado através do qual a administração colonial fornecia mão-de-obra barata às grandes companhias públicas ou privadas. [Confrontar: chibalo.]


contrato de promessa

[Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência]  Tipo de contrato em que os contraentes prometem fazer um contrato definitivo (de arrendamento, de compra e venda, de partilha, de trabalho, etc.). = CONTRATO-PROMESSA

contrato social

Convenção expressa que regula os direitos e deveres de um povo, bem como a sua forma de governo. = PACTO SOCIAL

etimologiaOrigem etimológica:latim contractus, -us, contracção, aperto, pacto.
Confrontar: contracto.
contratarcontratar
( con·tra·tar

con·tra·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer um acordo para fornecimento de produtos ou serviços, mediante um pagamento; adquirir por contrato (ex.: contratar um serviço; o ministério contratou a empreitada a uma empresa internacional). = AJUSTAR, COMBINAR, CONVENCIONAR

2. Fazer negócio (ex.: contratam em importação há muitos anos). = COMERCIAR, NEGOCIAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

3. Fazer um ajuste para trabalho ou emprego (ex.: o banco contratou dois advogados; a consultora está a contratar; contratou-se numa multinacional).DESPEDIR, EXONERAR

etimologiaOrigem etimológica:contrato + -ar.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].