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contra-ião

contra-iãocontraiãocontra-íoncontraíon | n. m.
masc. sing. de iãoíon
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con·tra·-i·ão con·tra·i·ão |a-i|con·tra·-í·on con·tra·í·on


(contra- + ião)
nome masculino

[Química]   [Química]  Ião que tem carga oposta à de um outro ião numa mesma solução.

Plural: contra-iões.

• Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: contraião.
• Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: contra-ião.


• Grafia no Brasil: contraíon.

• Grafia no Brasil: contra-íon.

• Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: contraíon.
• Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: contra-íon


• Grafia em Portugal: contra-ião.

• Grafia em Portugal: contraião.

i·ão í·on


(grego iôn, ióntos, particípio presente de eimi, ir)
nome masculino

1. [Física, Química]   [Física, Química]  Elemento proveniente da dissociação electrolítica de um composto.

2. [Física, Química]   [Física, Química]  Átomo gasoso electrizado sob a acção de certas radiações. (Os iões são formados de átomos que ganharam ou perderam electrões.)

Plural: iones ou íons.Plural: iões.
Confrontar: eão.

• Grafia no Brasil: íon.

• Grafia no Brasil: íon.

• Grafia em Portugal: ião.

• Grafia em Portugal: ião.
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Parecidas

Dúvidas linguísticas


Agradeço que esclareçam se as frases que se seguem estão correctas: 1 - Quem vai ao cinema é a Maria e o João. 2 - Quem vai ao cinema são a Maria e o João. Sempre pensei que a frase correcta fosse a segunda, tendo em conta que o sujeito está no plural e que o verbo deve concordar com o sujeito. No entanto, debati a questão com uma amiga e não conseguimos chegar a um consenso.
Considera-se mais correcta a frase Quem vai ao cinema são a Maria e o João.

A questão colocada diz respeito a uma frase que contém uma estrutura copulativa de identificação (equivalente a isto é aquilo [=Quem vai ao cinema são/é a Maria e o João]). Esta estrutura constitui uma das construções de clivagem possíveis em português (sobre este assunto, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de MATEUS et al., 5.ª ed. Editorial Caminho, 2003, pp. 685 e seguintes), designada por construção pseudoclivada.

A frase em apreço (Quem vai ao cinema são/é a Maria e o João) é equivalente, do ponto de vista semântico e informativo, à frase A Maria e o João vão ao cinema, havendo um constituinte que é posto em destaque através de uma oração subordinada relativa substantiva sem antecedente (Quem vai ao cinema). O pronome pessoal quem é um pronome de terceira pessoa do singular e obriga o verbo a concordar com ele dentro da oração subordinada - no caso em análise trata-se da forma do presente do indicativo (vai) do verbo ir (sobre quem como sujeito da oração, poderá consultar também as respostas sou eu quem e fui eu quem).

Toda a oração subordinada constitui por sua vez o predicativo do sujeito da oração subordinante, com uma inversão da ordem canónica da frase:
[Quem vai ao cinema]Predicativo do sujeito [são/é]Verbo copulativo [a Maria e o João]Sujeito.
A identificação do sujeito e do predicativo do sujeito pode ser feita com a retoma do sujeito da frase A Maria e o João vão ao cinema e com a pronominalização do predicativo do sujeito através do pronome demonstrativo invariável o (ex.: A Maria e o João são-no; *Quem vai ao cinema é-o). Sobre os testes de identificação do sujeito e do predicativo do sujeito, poderá ainda consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de MATEUS et al., pp. 281-284 e pp. 290-292.

A ordem canónica da frase será então:
[A Maria e o João]Sujeito [são/é]Verbo copulativo [quem vai ao cinema]Predicativo do sujeito.
Assim é possível verificar que a concordância verbal com o sujeito composto (a Maria e o João = eles) está correcta e é preferencial (Quem vai ao cinema são a Maria e o João), pois respeita a regra geral de concordância com sujeitos compostos, não havendo motivo para a concordância com o predicativo do sujeito (*A Maria e o João é quem vai ao cinema = Quem vai ao cinema é a Maria e o João).

A concordância dos verbos copulativos é problemática em português, motivo pelo qual a frase Quem vai ao cinema é a Maria e o João pode ser considerada gramatical, se se considerar que nesse caso o verbo concorda com o predicativo do sujeito em posição pós-verbal (sobre este assunto, pode consultar também a resposta verbo predicativo ser), mas dificilmente um falante poderá considerar gramatical a substituição do sujeito composto pelo pronome pessoal correspondente (*Quem vai ao cinema é eles).




A frase Tinha de haver mais programas culturais na rádio está correcta a nível de sintaxe e gramaticalmente?
A frase Tinha de haver mais programas culturais na rádio está correcta gramaticalmente.

Um verbo impessoal, como o verbo haver no sentido de "existir", conjuga-se apenas na terceira pessoa do singular (ex.: Havia mais programas culturais na rádio). Se esse verbo impessoal for usado numa construção com um verbo auxiliar ou semiauxiliar (ex.: ter), este último deverá também estar conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: Tinha havido mais programas culturais na rádio), como é, aliás, o caso da frase que nos refere.

O FLiP (http://www.flip.pt) inclui um corrector sintáctico que detecta, entre muitos outros, erros em construções com verbos impessoais, sendo de grande utilidade na resolução de dúvidas como esta.

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Palavra do dia

fa·le·na |ê|fa·le·na |ê|


(grego fálaina, -as ou fállaina, -as, espécie de lagarta)
nome feminino

[Entomologia]   [Entomologia]  Designação dada a várias espécies de borboletas nocturnas da família dos geometrídeos.

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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/contra-i%C3%A3o [consultado em 31-05-2023]