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contra-análise

Será que queria dizer contra-analise?

A forma contra-análisepode ser [feminino singular de análiseanálise] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
contra-análisecontra-análise
( con·tra·-a·ná·li·se

con·tra·-a·ná·li·se

)


nome feminino

Análise destinada a confirmar ou não o resultado de uma análise anterior.

vistoPlural: contra-análises.
etimologiaOrigem etimológica:contra- + análise.
iconPlural: contra-análises.
análise1análise1
( a·ná·li·se

a·ná·li·se

)


nome feminino

1. Exame minucioso de uma coisa em cada uma das suas partes.

2. Separação dos princípios componentes de um corpo ou substância.

3. [Figurado] [Figurado] Exame que se faz de uma produção intelectual. = CRÍTICA, ESTUDO

4. [Matemática] [Matemática] Parte da matemática que estuda os conceitos de continuidade, convergência e limite.

5. [Filosofia] [Filosofia] Método de exame pelo qual se sobe das consequências ou efeitos aos princípios ou causas.

6. [Medicina] [Medicina] Exame laboratorial com fins diagnósticos, feito em amostras de substâncias ou componentes retirados do organismo (sangue, urina, tecido, etc.).


análise espectral

A que tem por fim determinar o metal incandescente numa chama.

análise vectorial

Estudo das funções de uma variável vectorial.

em última análise

Em resumo, em conclusão.

etimologiaOrigem etimológica:francês analyse.
análise2análise2
( a·ná·li·se

a·ná·li·se

)


nome feminino

O mesmo que psicanálise.

etimologiaOrigem etimológica:redução de psicanálise.

Auxiliares de tradução

Traduzir "contra-análise" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).