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consolidado

A forma consolidadopode ser [masculino singular particípio passado de consolidarconsolidar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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consolidadoconsolidado
( con·so·li·da·do

con·so·li·da·do

)


adjectivoadjetivo

1. Já consistente, firme, seguro.

2. [Direito] [Direito] Que foi organizado segundo determinado sistema (ex.: código consolidado; legislação consolidada).

3. [Economia] [Economia] Diz-se da dívida pública que tem o pagamento dos juros garantido por determinados rendimentos ou da que se transforma em renda perpétua em benefício dos credores.


nome masculino

4. [Economia] [Economia] Título de dívida consolidada.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de consolidar.

consolidarconsolidar
( con·so·li·dar

con·so·li·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Tornar ou ficar consistente.

2. Tornar ou ficar sólido ou mais sólido. = FIRMAR, FORTALECER, SOLIDIFICAR

3. Tornar ou ficar estável. = ESTABILIZAR

4. Dar ou adquirir força. = CORROBORAR, FORTALECER


verbo transitivo e pronominal

5. [Cirurgia] [Cirurgia] Unir ou unirem-se os topos de um osso fracturado. = SOLDAR


verbo transitivo

6. [Economia] [Economia] Transformar (uma dívida pública) em renda perpétua em benefício dos credores.

7. [Economia] [Economia] Unificar empresas numa mesma direcção. = FUNDIR

8. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Reunir-se na mesma pessoa a qualidade de directo senhor e de usufrutuário de uma terra.

etimologiaOrigem etimológica:latim consolido, -are.

consolidadoconsolidado

Auxiliares de tradução

Traduzir "consolidado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.