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compostita

A forma compostitaé [derivação feminino singular de compostocomposto].

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compostocomposto
|pô| |pô|
( com·pos·to

com·pos·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que se compôs.

2. Que resulta da junção de vários elementos ou de várias partes. = COMPLEXOSIMPLES

3. [Figurado] [Figurado] Que mostra sobriedade ou recato. = CIRCUNSPECTO, MODESTO, RECATADO, SÓBRIOEXUBERANTE

4. Que está arrumado ou arranjado (ex.: agora a casa já está mais composta; acho que não estava composto e foi mudar de roupa).

5. Ajeitado; reconciliado.

6. Que se alimentou ou saciou. = ALIMENTADO, SACIADO, SATISFEITO

7. [Botânica] [Botânica] Que se divide em folíolos; que tem vários limbos ligados ao mesmo pecíolo (ex.: folhas compostas).SIMPLES

8. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Que se formou por composição (ex.: palavra composta).

9. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Que tem mais de um núcleo ou de uma oração (ex.: frase composta; sujeito composto). = COMPLEXOSIMPLES

10. [Gramática] [Gramática] Que se conjuga com um verbo auxiliar e uma forma nominal do verbo principal (ex.: eu tinha feito está no pretérito mais-que-perfeito composto; tempo composto).SIMPLES

11. [Botânica] [Botânica] Relativo às compostas (ex.: planta composta).


nome masculino

12. Resultado da reunião de várias coisas ou de várias partes. = CONJUNTO, TODO

13. [Agricultura] [Agricultura] Mistura fermentada de resíduos orgânicos e minerais, resultante de compostagem e utilizada para adubação.

14. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Palavra formada pela junção de um ou mais radicais ou palavras, por justaposição ou por aglutinação.

15. [Química] [Química] Corpo formado pela reunião de elementos heterogéneos (ex.: o benzeno é um composto químico).

vistoPlural: compostos |ó|.
etimologiaOrigem etimológica:latim compositus, -a, -um, particípio passado de compono, -ere, compor.
iconPlural: compostos |ó|.


Dúvidas linguísticas



Por que motivo algumas palavras fazem o diminutivo com S e outras com Z?
Entre os sufixos mais produtivos para a formação de diminutivos encontram-se -inho e -zinho. Desta forma, poderá, por exemplo, formar as palavras livrinho (livro + -inho) e livrozinho (livro + -zinho). Só poderá haver um -s- num diminutivo se a palavra primitiva já o contiver, pois não há, em português, um sufixo -sinho. Por exemplo, nas palavras adeusinho ou vasinho há um -s- porque as palavras são formadas de adeus ou vaso + -inho.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.