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cobrões

A forma cobrõesé [derivação masculino plural de cobracobra].

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cobra1cobra1
( co·bra

co·bra

)
Imagem

ZoologiaZoologia

Designação dada a várias espécies de répteis ofídios rastejantes, corpo cilíndrico e alongado, com escamas.


nome feminino

1. [Zoologia] [Zoologia] Designação dada a várias espécies de répteis ofídios rastejantes, corpo cilíndrico e alongado, com escamas.Imagem

2. Objecto com forma semelhante à da cobra.

3. [Figurado] [Figurado] Pessoa má. = CASCAVEL, VÍBORA

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Corda com que as reses andam presas na debulha.

5. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Falta de força ou de energia. = CANSAÇO, LASSIDÃO, MOLEZA, QUEBREIRA

6. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Estado de pessoa embriagada. = BEBEDEIRA, EMBRIAGUEZ

7. [Portugal: Alentejo] [Portugal: Alentejo] [Jogos] [Jogos] Espécie de jogo infantil.

8. [Brasil] [Brasil] [Etnografia] [Etnografia] Personagem do bumba-meu-boi.


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

9. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que ou quem é muito sabedor em relação a um assunto ou tem excelente desempenho em determinada área. = FERA


cobra criada

Pessoa muito experiente. = CONHECEDOR, ENTENDIDO, EXPERIENTEAPRENDIZ, NOVATO, PRINCIPIANTE

comer cobra

[Brasil] [Brasil] Ficar furioso.

dizer cobras e lagartos de

[Informal] [Informal] Falar mal de (ex.: deixou o emprego dizendo cobras e lagartos do patrão).

ver cobra

Ficar espantado.

etimologiaOrigem etimológica:latim colubra, -ae ou coluber, -bri.
Confrontar: sobra.
cobra2cobra2
( co·bra

co·bra

)


nome feminino

1. [Literatura] [Literatura] Estrofe, geralmente quadra ou sextilha, usada em composições de poesia trovadoresca, de assunto ligeiro, destinadas ao canto.

2. [Literatura] [Literatura] Pequena composição poética em que se usa essa estrofe. (Mais usado no plural.)

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: COPLA, COPRA

etimologiaOrigem etimológica:latim copula, -ae, laço, cadeia, correia, união, casamento, encadeamento.
cobrõescobrões


Dúvidas linguísticas



Agradeço o favor de me explicarem qual a origem do termo "reguila".
O termo reguila, usado como adjectivo (ex: nunca vi menina tão reguila) ou como substantivo (ex.: a turma dos reguilas portou-se muito bem na viagem de estudo), designa um indivíduo de temperamento irrequieto, traquinas ou difícil, aplicando-se especialmente a crianças. A origem do termo não é clara, podendo tratar-se de uma forma variante de reguinga, a qual, por sua vez, pode ser uma derivação regressiva de reguingar, termo também de origem obscura.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.