PT
BR
Pesquisar
Definições



ciganitas

A forma ciganitasé [derivação feminino plural de ciganocigano].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
ciganocigano
( ci·ga·no

ci·ga·no

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo a ou próprio dos ciganos, povo nómada, de origem asiática, que se espalhou pelo mundo (ex.: canto cigano). = ZÍNGARO

2. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Relativo ao cigano enquanto sistema linguístico. = ROMANI


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

3. Diz-se de ou indivíduo pertencente aos ciganos. = MANUCHE, ZÍNGARO

4. [Informal] [Informal] Que ou aquele que leva vida errante.

5. [Informal] [Informal] Que ou aquele que tem arte e graça para captar as vontades.

6. [Pejorativo] [Pejorativo] Que ou quem age com astúcia para enganar ou burlar alguém. = BURLÃO, IMPOSTOR, TRAPACEIRO, VELHACO

7. [Pejorativo] [Pejorativo] Que ou aquele que é excessivamente agarrado ao dinheiro. = AVARENTO, SOVINA


nome masculino

8. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Língua indo-europeia dos ciganos do Oriente e da Europa, constituída por um conjunto de dialectos. = ROMANI

9. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave (Opisthocomus hoazin) arborícola semelhante ao faisão, de cabeça pequena adornada com uma poupa eriçada em forma de leque, asas largas e cauda comprida, encontrada no Norte da América do Sul. = CIGANA

etimologiaOrigem etimológica:talvez do francês antigo cigain, hoje francês tsigane ou tzigane.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:ciganada, ciganagem, ciganaria.
Ver também Dicionários por medida e resposta à dúvida: sentido depreciativo de cigano.


Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Tenho uma dúvida acerca de uma conjugação perifrástica. Para exprimir a necessidade ou obrigatoriedade de praticar uma acção utiliza-se ter que ou ter de? Ou estão ambos correctos?
Em termos semânticos, as duas construções são usadas para designar a necessidade ou obrigatoriedade (e estão registadas em dicionários, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências/Verbo, na edição portuguesa do Dicionário Houaiss, do Círculo de Leitores ou no Dicionário Aurélio, da Ed. Nova Fronteira). No entanto, a construção ter que é considerada por vezes como uma construção menos indicada, talvez por ser mais recente na língua.