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cháverde

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cháchá
Imagem

Conjunto de folhas desse arbusto.


nome masculino

1. [Botânica] [Botânica] Arbusto (Camellia sinensis) da família das teáceas.

2. Conjunto de folhas desse arbusto.Imagem

3. Infusão das folhas do chá (ex.: chá preto, chá verde).

4. [Por extensão] [Por extensão] Infusão das folhas ou das flores de qualquer planta (ex.: chá de hortelã). = TISANA

5. Refeição leve com chá.

6. Reunião social em que se serve chá.

7. [Informal] [Informal] Remoque indirecto; reparo repreensivo.

8. [Brasil] [Brasil] Prática habitual. = COSTUME, HÁBITO


chá branco

Conjunto de folhas da planta do chá que são secas, mas não oxidadas, usado para infusão.

Infusão feita com essas folhas, geralmente de cor amarelada.

chá dançante

[Informal] [Informal] Baile, geralmente à tarde, sem vestuário de baile, em que se servem bebidas e comidas.

chá de parreira

[Informal] [Informal] Vinho.

chá preto

Conjunto de folhas da planta do chá oxidadas, fermentadas e secas, usado para infusão.

Infusão feita com essas folhas, geralmente de cor avermelhada ou acastanhada.

chá verde

Conjunto de folhas da planta do chá que são secas, mas pouco oxidadas e não fermentadas, usado para infusão.

Infusão feita com essas folhas, geralmente de cor esverdeada ou acastanhada.

dar chá

Desfrutar.

não beber chá em criança

[Informal] [Informal] O mesmo que não tomar chá em criança.

não tomar chá em criança

[Informal] [Informal] Não ter boa educação; comportar-se de modo grosseiro; ser malcriado.

etimologiaOrigem etimológica:chinês mandarim ch'a.
Confrontar: xá.
cháverdecháverde

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).