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chapim-rabilongo-de-garganta-preta

A forma chapim-rabilongo-de-garganta-pretaé[nome masculino].

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chapim-rabilongo-de-garganta-brancachapim-rabilongo-de-garganta-branca
( cha·pim·-ra·bi·lon·go·-de·-gar·gan·ta·-bran·ca

cha·pim·-ra·bi·lon·go·-de·-gar·gan·ta·-bran·ca

)


nome masculino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Aegithalos niveogularis) da família dos egitalídeos. = CHAPIM-DE-GARGANTA-BRANCA

etimologiaOrigem etimológica:chapim + rabilongo + de + garganta + branca, feminino de branco.

chapim-rabilongo-de-garganta-pretachapim-rabilongo-de-garganta-preta
( cha·pim·-ra·bi·lon·go·-de·-gar·gan·ta·-pre·ta

cha·pim·-ra·bi·lon·go·-de·-gar·gan·ta·-pre·ta

)


nome masculino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Aegithalos concinnus) da família dos egitalídeos. = CHAPIM-DE-GARGANTA-PRETA

etimologiaOrigem etimológica:chapim + rabilongo + de + garganta + preta, feminino de preto.

chapim-rabilongo-de-garganta-prateadachapim-rabilongo-de-garganta-prateada
( cha·pim·-ra·bi·lon·go·-de·-gar·gan·ta·-pra·te·a·da

cha·pim·-ra·bi·lon·go·-de·-gar·gan·ta·-pra·te·a·da

)


nome masculino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Aegithalos glaucogularis) da família dos egitalídeos. = CHAPIM-DE-GARGANTA-CINZENTA

etimologiaOrigem etimológica:chapim + rabilongo + de + garganta + prateada , feminino de prateado.

chapim-rabilongo-de-garganta-pretachapim-rabilongo-de-garganta-preta


Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.