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capitulará

Será que queria dizer capitulara?

A forma capitularáé [terceira pessoa singular do futuro do indicativo de capitularcapitular].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
capitular1capitular1
( ca·pi·tu·lar

ca·pi·tu·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Combinar, contratar, mediante condições.

2. Definir ou caracterizar algo ou alguém. = CLASSIFICAR, QUALIFICAR

3. Dividir em capítulos.

4. Reduzir a capítulos.

5. Enunciar ou expor, um a um. = ELENCAR, ENUMERAR, LISTAR


verbo intransitivo

6. Aceitar uma convenção que regula as condições em que um chefe entrega ao inimigo o lugar que defende ou a tropa que comanda; entregar-se por capitulação.

7. Dar-se por vencido. = ENTREGAR-SE, RENDER-SE, SUBMETER-SE

8. [Figurado] [Figurado] Não resistir a pedidos ou a argumentos. = CEDER, RENDER-SE, TRANSIGIR

etimologiaOrigem etimológica:latim medieval capitulare, fazer um pacto, do latim capitulum, -i, capítulo, artigo.

capitular2capitular2
( ca·pi·tu·lar

ca·pi·tu·lar

)
Imagem

TipografiaTipografia

Diz-se de ou letra maiúscula ou de letra grande usada muitas vezes para iniciar um capítulo.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo a capítulo, assembleia de dignidades eclesiásticas, ou a cabido.


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

2. Que ou quem tem lugar em capítulo ou assembleia de dignidades eclesiásticas. = CAPITULANTE


adjectivo de dois géneros e nome femininoadjetivo de dois géneros e nome feminino

3. [Tipografia] [Tipografia] Diz-se de ou letra maiúscula ou de letra grande usada muitas vezes para iniciar um capítulo.Imagem = VERSALMINÚSCULA

capitulares


nome feminino plural

4. [História] [História] Decretos reais e ordenanças emanadas na França medieval, das assembleias nacionais.

etimologiaOrigem etimológica:latim capitulare, -is, relativo a capítulo.

capitularácapitulará

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Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.