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caninhas

A forma caninhasé [derivação feminino plural de canacana].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
canacana
( ca·na

ca·na

)
Imagem

cana de pesca

PescaPesca 

Vara fina e flexível, à qual se liga uma linha em cuja extremidade está um anzol, utilizada para pescar.


nome feminino

1. [Botânica] [Botânica] Género de plantas da família das canáceas.

2. [Botânica] [Botânica] Designação dada a várias plantas gramíneas, marantáceas, etc., com colmo lenhoso.

3. [Botânica] [Botânica] Caule dessas plantas.

4. [Botânica] [Botânica] Planta (Saccharum officinarum) da família das gramíneas, de cujo caule se extrai açúcar. = CANA-DE-AÇÚCAR

5. [Pesca] [Pesca] O mesmo que cana de pesca.

6. [Informal] [Informal] Osso comprido dos membros ou do nariz.

7. [Informal] [Informal] Prisão.

8. [Linguagem poética] [Linguagem poética] Flauta rústica.

9. [Linguagem poética] [Linguagem poética] Flecha (de caçador).

10. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Agente da autoridade. = POLÍCIA

11. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Força pública para manter a ordem. = POLÍCIA

12. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Situação complicada.

canas


nome feminino plural

13. [Antigo] [Antigo] [História] [História] Torneio em que os cavaleiros estavam armados com lanças frágeis e sem ponta ou canas.


cana de pesca

[Pesca] [Pesca]  Vara fina e flexível, à qual se liga uma linha em cuja extremidade está um anzol, utilizada para pescar.Imagem

cana do nariz

[Anatomia] [Anatomia]  Parte média superior do nariz.

cana rachada

Voz desafinada ou desagradável ao ouvido.

de cana

[Informal] [Informal] Para a prisão (ex.: meteram-se no roubo e foram de cana).

etimologiaOrigem etimológica:latim canna, -ae, junco, caniço, flauta pastoril.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:canavial, caniçada, caniçal.
caninhascaninhas


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.