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cabeçuda

A forma cabeçudapode ser [feminino singular de cabeçudocabeçudo] ou [nome].

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cabeçudacabeçuda
cabeçuda


nome

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cabeçudocabeçudo
( ca·be·çu·do

ca·be·çu·do

)
Imagem

EtnografiaEtnografia

Figura antropomórfica que se caracteriza pela sua enorme cabeça feita geralmente de pasta de papel, que é usada como máscara (ex.: os cabeçudos distinguem-se dos gigantones sobretudo pela sua pequena estatura e pelo seu carácter folião).


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem tem cabeça grande.

2. Que ou quem gosta de teimar. = CASMURRO, TEIMOSO


nome masculino

3. [Etnografia] [Etnografia] Figura antropomórfica que se caracteriza pela sua enorme cabeça feita geralmente de pasta de papel, que é usada como máscara (ex.: os cabeçudos distinguem-se dos gigantones sobretudo pela sua pequena estatura e pelo seu carácter folião).Imagem

4. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Leptopogon amaurocephalus) da família dos tiranídeos. = ORELHEIRO-DE-COROA-SÉPIA

5. [Informal] [Informal] [Zoologia] [Zoologia] Larva dos anfíbios anuros como a rã ou o sapo. = GIRINO

6. [Brasil: Baía] [Brasil: Bahia] [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe perciforme (Caranx hippos), da família dos carangídeos, de dorso oliváceo ou azulado, com os flancos e o ventre prateados ou dourados, encontrado em águas atlânticas. = XARÉU-BRANCO

etimologiaOrigem etimológica:cabeça + -udo.

cabeçudacabeçuda


Dúvidas linguísticas



Quero saber se a palavra sarro é oxítona ou paroxítona.
A palavra sarro é uma palavra grave ou paroxítona, pois tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (foneticamente a sílaba acentuada é ['sa]; na divisão silábica para translineação, a sílaba é sar-).



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.