PT
BR
Pesquisar
Definições



cómodas

A forma cómodaspode ser [feminino plural de cómodacômoda] ou [feminino plural de cómodocômodo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cómodacômoda
( có·mo·da

cô·mo·da

)
Imagem

Móvel com gavetas para roupa.


nome feminino

Móvel com gavetas para roupa.Imagem

grafiaGrafia no Brasil:cômoda.
grafiaGrafia no Brasil:cômoda.
grafiaGrafia em Portugal:cómoda.
grafiaGrafia em Portugal:cómoda.
cómodocômodo
( có·mo·do

cô·mo·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se presta ao uso a que é destinado.INCÓMODO

2. Que não causa desgosto.

3. Em que não se sentem privações.

4. Que agrada ou causa bem-estar. = AGRADÁVELDESAGRADÁVEL, INCÓMODO


nome masculino

5. Qualidade do que é cómodo. = COMODIDADE

6. O que é cómodo. = COMODIDADE

7. Emprego, ocupação.

8. Cada uma das divisões de uma casa.

9. Quarto; aposento.

10. Casa em que se serve.

11. Utilidade, proveito.

12. Agasalho, hospitalidade.


preço cómodo

Preço razoável.

etimologiaOrigem etimológica:latim commodus, -a, -um, apropriado, conveniente, com a devida medida, vantajoso.
grafiaGrafia no Brasil:cômodo.
grafiaGrafia no Brasil:cômodo.
grafiaGrafia em Portugal:cómodo.
grafiaGrafia em Portugal:cómodo.

Auxiliares de tradução

Traduzir "cómodas" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Quando posso utilizar o apóstrofo na língua portuguesa? Posso utilizá-lo como na língua italiana?
O uso do apóstrofo está definido nos textos legais que regulam a ortografia portuguesa, nomeadamente nas bases XXXIII a XXXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou na Base XVIII do Acordo Ortográfico de 1990. Refira-se que o novo acordo ortográfico não altera nada no uso do apóstrofo.

Segundo esses textos legais, o apóstrofo usa-se nos seguintes casos:
a) numa contracção em que um elemento pertence a um conjunto vocabular distinto (ex.: n'Os Lusíadas) ou em que se quer dar destaque com maiúscula a um elemento (ex.: acredito n'Ele);
b) na ligação das palavras santo ou santa (ex.: Sant'Ana) a alguns antropónimos e na ligação de alguns antropónimos (ex.: Nun'Álvares);
c) na elisão da vogal -e da preposição de em algumas palavras compostas, na maioria das vezes com a palavra água (ex.: copo-d'água, lobo-d'alsácia, mãe-d'água, pau-d'arco, queda-d'água, vinha-d'alhos).




Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.