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báltica

A forma bálticaé [feminino singular de bálticobáltico].

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bálticobáltico
( bál·ti·co

bál·ti·co

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo ao mar Báltico, no Norte da Europa, ou aos países por ele banhados.

2. Relativo aos povos bálticos ou às línguas bálticas.


nome masculino

3. Natural ou habitante dos países bálticos.

4. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Conjunto de línguas indo-europeias que engloba algumas línguas extintas e apenas duas línguas vivas: o letão e o lituano.

5. Mar situado no Norte da Europa, que comunica com o Oceano Atlântico através do mar do Norte e que banha a Dinamarca, Alemanha, Polónia, Rússia, Lituânia, Letónia, Estónia, Finlândia e Suécia. (Com inicial maiúscula.)

etimologiaOrigem etimológica: latim *balticus, derivado de Baltia, topónimo.
bálticabáltica

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Traduzir "báltica" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.