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bobita

A forma bobitaé [derivação feminino singular de bobobobo].

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bobobobo
|ô| |ô|
( bo·bo

bo·bo

)


nome masculino

1. Indivíduo que fazia parte da corte dos reis e do pessoal dos nobres, para os divertir fazendo figuras ridículas. = BUFÃO, BUFO, MANINELO, TRUÃO

2. [Brasil: Rio de Janeiro] [Brasil: Rio de Janeiro] Relógio.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

3. Que ou quem é engraçado, divertindo os outros com esgares e ditos espirituosos ou tolos. = CHOCARREIRO, PALHAÇO

4. Que ou quem revela superficialidade, frivolidade. = FÚTIL

5. Que ou quem revela falta de inteligência. = ESTÚPIDO, IDIOTA, IMBECIL, PATETA, TOLO, TONTO

6. Que ou quem é muito ingénuo. = SIMPLÓRIO, TONTO


adjectivoadjetivo

7. [Brasil] [Brasil] Que não tem importância (ex.: receio bobo). = INSIGNIFICANTE

8. [Brasil] [Brasil] Que demonstra espanto, surpresa (ex.: eles ficaram bobos com a notícia). = PASMADO

etimologiaOrigem etimológica: origem duvidosa.
vistoPlural: bobos |ô|.
iconPlural: bobos |ô|.
iconeConfrontar: boco, bodo, bombo.
bobitabobita


Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Qual é a diferença entre as duas seguintes expressões: "Pelo presente, vimos [...]" e "Pela presente, vimos [...]"?
O adjectivo presente é uniforme, isto é, apresenta uma mesma forma para o feminino (ex.: as pessoas presentes emocionaram-se) e para o masculino (ex.: os rapazes presentes emocionaram-se).

Na acepção que significa “que está à vista”, presente precede habitualmente o nome que modifica (ex.: a presente encomenda; o presente testamento). É muito frequente encontrá-lo no discurso fazendo referência ao suporte, geralmente escrito, que veicula determinada informação (telegrama, carta, mensagem electrónica, etc.); por vezes é também possível encontrar apenas o adjectivo presente, antecedido de artigo, concordando este com o género do referente ausente (ex.: Pela presente [carta] vimos anunciar o fim dos serviços contratados; Pelo presente [comunicado] vimos esclarecer os associados).

Assim sendo, as duas expressões que refere estão correctas, desde que respeitem o género do referente que modificam.