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balancê

Será que queria dizer balance ou balancé?
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balancébalancê
( ba·lan·cé

ba·lan·cê

)
Imagem

Brinquedo composto por uma tábua cujas extremidades se elevam e baixam alternativamente a impulso de quem cavalga em cada uma delas.


nome masculino

1. [Encadernação] [Encadernação] Máquina em forma de prensa usada pelos encadernadores, com dois planos horizontais aplicados no couro e em outros materiais de revestimento das encadernações para impressão a relevo (ex.: balancé de dourar).

2. [Indústria] [Indústria] Aparelho mecânico, geralmente com dois planos paralelos, usado para cunhagem de moedas e medalhas ou para corte de materiais ou de formas (ex.: balancé de corte de calçado; balancé de estampagem).

3. [Dança] [Dança] Passo de dança, durante o qual se balanceia o corpo.

4. [Popular] [Popular] Bailarico.

5. Brinquedo composto por uma tábua cujas extremidades se elevam e baixam alternativamente a impulso de quem cavalga em cada uma delas.Imagem = ARRE-BURRINHO, SOBE-E-DESCE

etimologiaOrigem etimológica:francês balancé.

grafiaGrafia no Brasil:balancê.
grafiaGrafia no Brasil:balancê.
grafiaGrafia em Portugal:balancé.
grafiaGrafia em Portugal:balancé.
balancêbalancê

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Anagramas

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).