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azeites

A forma azeitespode ser [masculino plural de azeiteazeite] ou [segunda pessoa singular do presente do conjuntivo de azeitarazeitar].

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azeitarazeitar
( a·zei·tar

a·zei·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Embeber de azeite ou óleo.

2. Deitar azeite em.

3. Untar com azeite ou com outro óleo. = LUBRIFICAR

4. Temperar com muito azeite.

etimologiaOrigem etimológica:azeite + -ar.
Confrontar: ajeitar.
azeiteazeite
( a·zei·te

a·zei·te

)
Imagem

Líquido oleoso que se extrai da azeitona.


nome masculino

1. Líquido oleoso que se extrai da azeitona.Imagem

2. Óleo extraído de outros frutos ou de certos animais.

3. [Portugal, Informal, Depreciativo] [Portugal, Informal, Depreciativo] Falta de qualidade estética; mau gosto (ex.: reparem bem naquele estilo, é só azeite!).


azeite de palma

Substância gorda extraída de várias palmeiras. = DENDÊ, ÓLEO DE PALMA

azeite de dendê

O mesmo que azeite de palma. = DENDÊ, ÓLEO DE PALMA

com os azeites

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Com mau humor ou grande irritação (ex.: torna-se insuportável quando anda com os azeites; não falem sobre isso enquanto ele estiver com os azeites).

estar nos azeites

[Brasil: Nordeste, Popular] [Brasil: Nordeste, Popular] Estar irritado, de mau humor.

etimologiaOrigem etimológica:az-zait, azeite, óleo, essência.


Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).