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aventais

A forma aventaispode ser [masculino plural de aventalavental] ou [segunda pessoa plural do presente do indicativo de aventaraventar].

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aventar1aventar1
( a·ven·tar

a·ven·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Atirar ou pôr ao ar (ex.: aventar o grão, para que o vento o limpe). = AREJAR, VENTILAR

2. [Figurado] [Figurado] Expor à vista. = MOSTRAR

3. Apresentar como proposta, sugestão ou hipótese (ex.: aventava duas explicações possíveis; com estes resultados, podemos aventar que o exercício físico ajuda a concentração escolar). = ALVITRAR, PROPOR, SUGERIR

4. Sentir de forma vaga ou instintiva que há-de acontecer (ex.: aventou que era uma mentira). = ADIVINHAR, AVENTURAR, ENTREVER, INTUIR, PRESSENTIR, SUSPEITAR


verbo transitivo e pronominal

5. Fazer descoberta do que está escondido ou é difícil de encontrar (ex.: conseguia aventar as tocas dos coelhos o segredo aventou-se). = DESCOBRIR


verbo intransitivo

6. [Brasil: Nordeste] [Brasil: Nordeste] Retirar a forma do pão de açúcar.


verbo intransitivo e pronominal

7. Ficar irritado. = IRRITAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:a- + vento + -ar.

aventar2aventar2
( a·ven·tar

a·ven·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Segurar pelas ventas.

etimologiaOrigem etimológica:a- + venta + -ar.

aventalavental
( a·ven·tal

a·ven·tal

)


nome masculino

1. [Vestuário] [Vestuário] Peça de roupa que consiste num resguardo de tecido ou de pele, com ou sem peitilho, que se amarra à cintura e que serve para proteger a roupa enquanto se desempenham determinadas tarefas, domésticas ou profissionais.

2. [Antigo] [Antigo] Encerado para resguardo das pernas de quem viajava em carruagem descoberta.

etimologiaOrigem etimológica:avante + -al.

vistoPlural: aventais.
iconPlural: aventais.
aventaisaventais

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.