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assombram-me

A forma assombram-meé [terceira pessoa plural do presente do indicativo de assombrarassombrar].

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assombrarassombrar
( as·som·brar

as·som·brar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Causar ou sentir grande espanto ou admiração (ex.: a demonstração assombrou os presentes na sala; em geral, o público assombra-se nesta peça). = ADMIRAR, DESLUMBRAR, ESPANTAR, ESTUPEFAZER, MARAVILHAR, PASMAR

2. Causar ou sentir grande medo. = ASSUSTAR, APAVORAR, ATEMORIZAR, ATERRORIZAR

3. Tornar ou ficar triste ou melancólico (ex.: a inquietação assombrava a família; o rosto assombrou-se).


verbo transitivo

4. Espalhar sombra sobre; tornar sombrio (ex.: as árvores assombram o caminho). = ASSOMBREAR, ENSOMBRAR, SOMBREARACLARAR, CLAREAR, DESASSOMBRAR, ILUMINAR

5. Visitar ou habitar como fantasma ou ser sobrenatural (ex.: dizem que um espírito assombra a casa).

6. Fazer estremecer.

7. [Pouco usado] [Pouco usado] Atordoar com comoção eléctrica.

8. Diminuir as qualidades ou os atributos de algo ou alguém. = DEPRECIAR, DESMERECER, MENOSPREZARAPRECIAR, ELOGIAR, ENALTECER, ESTIMAR, EXALTAR, PREZAR, VALORIZAR

etimologiaOrigem etimológica:a- + sombra + -ar.
assombram-meassombram-me

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Dúvidas linguísticas



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).




Já tentei de várias formas tentar descobrir o significado da palavra papilocopista ou papiloscopista, porém até o presente momento não obtive resultado. Será que vocês são capazes de descobrir a origem da mesma e seu significado?
A forma correcta é papiloscopista. Trata-se de um neologismo muito frequente no Brasil que designa o especialista que recolhe impressões digitais das papilas dos dedos. O termo dactiloscopista (sem “c” no Brasil: datiloscopista) aparece registado com o mesmo significado.